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numéricas

numerado | adj.

Indicado por números....


numénico | adj.

Relativo a númeno (ex.: realidade numénica)....


estatística | n. f.

Ramo das matemáticas aplicadas cujos princípios derivam da teoria das probabilidades, que tem por objecto o agrupamento metódico assim como o estudo ou a apresentação de séries de factos ou de dados numéricos....


barema | n. m.

Conjunto de cálculos ou de quadros numéricos com o resultado de cálculos, usado para consulta em determinadas áreas de actividade (ex.: barema de avaliação)....


nomograma | n. m.

Representação gráfica construída com curvas e que permite fazer determinados cálculos numéricos....


Aplicação de métodos estatísticos em dados geográficos....


expressão | n. f.

Acto ou efeito de exprimir ou de se exprimir....


dúzia | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de doze....


numerar | v. tr.

Dispor em ordem numérica....


zero | n. m.

Sinal numérico representado pelo algarismo 0, que não tem valor próprio, mas que, colocado à direita de um outro, lhe decuplica o valor no sistema de numeração decimal....


ábaco | n. m.

Aparelho de cálculo aritmético constituído por um quadro ou uma caixa com esferas ou argolas que deslizam em vários arames ou hastes paralelos (ex.: usa o ábaco para as ensinar as crianças a contar)....


cálculo | n. m.

Solução de problemas numéricos....


telebip | n. m.

Serviço de aviso sonoro que transmite mensagens numéricas e alfanuméricas, via rádio, utilizando a rede telefónica....


gematria | n. f.

Método cabalístico de interpretação de texto bíblico hebraico por meio de um sistema de valores numéricos atribuídos às palavras....


escala | n. f.

Organização de categorias ou classes consoante a sua importância (ex.: escala de valores)....


paginar | v. tr. | v. tr. e intr.

Pôr por ordem numérica as páginas de (um texto ou publicação)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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