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notificares

Relativo a edital (ex.: notificação editalícia)....


Acto ou efeito de subnotificar ou de notificar menos do que seria esperado ou devido (ex.: subnotificação da doença; subnotificação de acidentes de trabalho)....


Notificação que serve de resposta a uma notificação anteriormente recebida (ex.: contranotificação extrajudicial; contranotificação judicial)....


denunciante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem denuncia....


notificando | adj. n. m.

Que ou quem deve ser notificado judicialmente ou é alvo de notificação judicial (ex.: entidade notificanda; o notificando recusou-se a assinar a notificação)....


denunciar | v. tr. | v. pron.

Dar denúncia de; acusar em segredo....


significar | v. tr.

Ter a significação ou o sentido de, ser sinal de....


subnotificar | v. tr.

Notificar menos do que seria esperado ou devido (ex.: alguns participantes do estudo subnotificaram a ingestão de calorias)....


nota | n. f.

Sinal para marcar ou fazer lembrar algo....


intimar | v. tr. | v. intr.

Ordenar ou notificar com autoridade....


obediencial | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a obediência....




Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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