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nora

almágega | n. f.

Tanque que recebe a água da nora....


comadre | n. f.

Mãe do genro ou da nora, em relação aos pais deste....


genro | n. m.

Homem casado ou viúvo, relativamente aos sogros ou pais do seu cônjuge....


manjorra | n. f.

Travessa fixada no eixo central da nora, e à qual se prende o gado para extracção da água do poço ou cisterna....


tempereiro | n. m.

Cada um dos quatro paus que se pregam na nora (engenho), na direcção do eixo....


nora | n. f.

Em dificuldades ou desorientado (ex.: andei um pouco à nora até perceber como é que a máquina funciona; ficou à nora depois da separação)....


compadre | n. m. | adj. | n. m. pl.

Pai do genro ou da nora, em relação aos pais deste....


algeroz | n. m.

Cano que leva a água da nora ao tanque....


gorra | n. f.

Trança de esparto a que se prendem os alcatruzes das noras....


pontaria | n. f.

Ponte formada por cales suspensas por onde corre a água de nora ou poço para o terreno a regar....


azenha | n. f.

Moinho de roda movido por água....


caçamba | n. f.

Cada um dos vasos que tiram a água da nora....


nora | n. f.

Mulher casada ou viúva, em relação aos seus sogros ou pais do seu cônjuge....


nória | n. f.

O mesmo que nora (engenho para tirar água)....


alcatruz | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos vasos que tiram a água da nora....


pildra | n. f.

Estabelecimento prisional....


tarambola | n. f.

Ave limícola (Pluvialis apricaria) da família dos caradriídeos....


almajarra | n. f.

Pau a que se engata o animal em nora ou atafona....


almanjarra | n. f.

Pau a que se engata o animal em nora ou atafona....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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