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neutrões

Relativo a neutrão (ex.: activação neutrónica)....


diplão | n. m.

Corpúsculo, certamente complexo de um neutrão e um protão....


fissão | n. f.

Divisão de um núcleo de átomo pesado (urânio, plutónio, etc.) em dois ou vários fragmentos, determinada por um bombardeamento de neutrões, e que liberta uma enorme quantidade de energia e vários neutrões....


urânio | n. m.

Elemento químico (símbolo: U), número atómico 92, massa atómica 238,07, e densidade 18,7, extraído do óxido de urânio. [Pouco radioactivo, o átomo de urânio pode sofrer fissão, libertando considerável energia, quando atingido por neutrões.]...


deutão | n. m.

Núcleo do deutério, composto por um neutrão e um protão....


neutrão | n. m.

Partícula electricamente neutra (símbolo: n) que existe em todos os núcleos de átomos, excepto no do hidrogénio (ex.: os neutrões produzidos pela desintegração de certos elementos servem para bombardear outros cuja transmutação efectuam)....


plutónio | adj. | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Pu) de número atómico 94, obtido por irradiação do urânio com neutrões, utilizado nos supergeradores e para o fabrico das armas nucleares....


nucleão | n. m.

Partícula que constitui o núcleo de um átomo. (Existem nucleões positivos, ou protões, e nucleões neutros, ou neutrões.)...


nuclídeo | n. m.

Núcleo atómico caracterizado pelo seu número de protões e pelo seu número de neutrões....


isótono | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos nuclídeos que têm números atómicos e números de massa diferentes, mas o mesmo número de neutrões....


n | n. m. | adj. 2 g. | quant. num. card. | abrev. | símb.

Décima terceira letra do alfabeto português (ou décima quarta, se incluídos o K, W e Y)....


número | n. m.

Número total de partículas (protões e neutrões) que constituem o núcleo de um átomo (símbolo: A)....


magnetar | n. m.

Estrela de neutrões com campo magnético muito intenso....


núcleo | n. m.

Massa central do átomo formada de protões (positivos) e de neutrões (neutros)....


fissionar | v. tr. e pron. | v. tr.

Provocar a divisão de um núcleo de átomo pesado (plutónio, urânio, etc.) em dois ou mais fragmentos, por um bombardeamento de neutrões; fazer fissão nuclear de....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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