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negardes

contranitente | adj. 2 g.

Que emprega contranitência; que resiste....


inegável | adj. 2 g.

Que se não pode negar....


irrefragável | adj. 2 g.

Que não pode ser refutado ou negado....


negado | adj.

Recusado; contestado....


negatório | adj.

Que nega ou encerra negação....


negável | adj. 2 g.

Que pode ser negado....


nicles | adv. | pron. indef.

Expressa negação; de modo nenhum (ex.: o gato dorme o dia todo, mas caçar, nicles)....


tampouco | adv.

Usa-se para repetir ou reforçar uma negação; também não (ex.: não pretendo atacar, tampouco defender a teoria, apenas analisá-la)....


sem- | elem. de comp.

Indica privação ou negação e é sempre seguido de hífen (ex.: sem-cerimónia)....


népia | pron. indef. | adv.

Coisa nenhuma....


renão | adv.

Palavra usada para reforçar uma negação (ex.: já disse, não e renão!)....


Frase que se encontra no exórdio da oração de Cícero em favor de Ligário, partidário de Pompeu, exilado depois da vitória de César, e que se aplica quando alguém confessa uma coisa que a princípio negava....


apofático | adj.

Relativo a apófase ou a negação, refutação ou contestação....


vaitarreca | interj.

Exclamação que exprime repulsa, aversão ou negação....


adonde | adv. | interj.

O mesmo que onde....


dis- | pref.

Indica separação, negação ou diminuição (ex.: dissemelhança)....


nestes | pron. indef. | adv.

Coisa nenhuma....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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