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mutilasses

tronco | n. m. | adj.

Parte da árvore compreendida entre a raiz e os primeiros ramos ou pernadas....


amputado | adj. | n. m.

Que se amputou ou que sofreu amputação....


anaplasia | n. f.

Arte de dar a uma parte mutilada do corpo a sua forma normal....


germinista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa sectária da teoria segundo a qual as partes mutiladas de certos seres se reproduzem por meio de germes reparadores....


Corte voluntário de uma parte do próprio corpo....


fanado | adj. | n. m.

Murcho; estreito, esguio....


autotomia | n. f.

Mutilação espontânea que se observa em certos animais....


pasquim | n. m.

Escrito anónimo afixado em lugar público com expressões satíricas contra o governo ou alguma pessoa constituída em dignidade....


cólobo | n. m.

Designação comum a vários macacos africanos da família dos cercopitecídeos do género Colobus, de corpo esguio, de cauda comprida, pêlo longo e polegares reduzidos ou ausentes....


mutilado | adj. n. m. | adj.

Privado de uma parte qualquer do corpo (ex.: mutilados de guerra)....


mutilador | adj. n. m.

Que ou aquele que mutila....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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