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moída

contundente | adj. 2 g.

Que pode provocar lesão ou contusão pela pressão exercida numa parte do corpo, batendo ou chocando (ex.: arma contundente; instrumento contundente; pancada contundente)....


secundeiro | adj.

Diz-se do moinho que mói só milho, centeio e painço....


abará | n. m.

Bolinho feito de massa de feijão-frade moído e cozido em banho-maria, temperado com especiarias e óleo de palma....


almôndega | n. f.

Pequeno bolo arredondado, geralmente feito de carne picada ou moída, especiarias, ovos ou outros ingredientes, que se serve guisado ou frito....


alveiro | adj. | n. m.

Que tem cor alva....


argolagem | n. f.

Conjunto de argolas nos engenhos de moer cana-de-açúcar....


caititu | n. m.

Mamífero artiodáctilo (Pecari tajacu) de morfologia semelhante ao javali, com cerca de 1 metro de comprimento e 50 centímetros de altura, de pelagem acastanhada ou cinzenta mesclada de preto, com uma faixa branca ao redor do pescoço e uma glândula odorífera dorsal que segrega uma substância almiscarada....


melícia | n. f.

Morcela doce, feita com miolo de amêndoa moído, mel, açúcar, pão, canela e outras especiarias....


moleta | n. f.

Utensílio de mármore em que se pisam e moem tintas....


moente | adj. 2 g. | n. m.

Que mói....


moimento | n. m.

Monumento fúnebre....


palhuço | n. m.

Palha miúda e moída....


salada | n. f.

Prato de plantas hortenses, legumes ou carnes que se tempera com azeite e vinagre ou outros molhos....


caçula | n. f.

Acto de socar ou moer milho a braços, no pilão....


facanito | n. m.

Personagem diabólica de pequena estatura, semelhante aos caretos e geralmente representada por uma criança, comum em algumas zonas do Norte de Portugal (ex.: a tradição diz que os facanitos se alimentam de aço moído)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).




A expressão "para inglês ver", utilizada no Brasil, tem o sentido de algo que é feito apenas para atender uma formalidade, sem funcionar na prática, ou significa algo que tem ares de perfeição, de excelência na sua qualidade?
A expressão para inglês ver, utilizada quer no Brasil quer em Portugal, tem o significado “sem validade real, apenas para efeitos de imagem ou aparência” (ex.: o seu cargo era só para inglês ver; fizeram obras de recuperação no edifício para inglês ver).

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