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missas

missório | adj.

Que encerra a obrigação de mandar dizer missas....


Palavras que o sacerdote dizia muitas vezes durante a missa em latim, virando-se para os fiéis; modernamente, a Igreja facultou o emprego da língua de cada país....


quod ore | loc.

Palavras que o sacerdote profere, na Missa Romana, ao esgotar o cálice, e são em linguagem popular empregadas substantivamente como pequena porção de comida ou bebida que se tomou ou vai tomar....


Palavras que o padre pronuncia na missa, no rito latino, no princípio do prefácio; empregam-se para reanimar os espíritos, para levantar os ânimos, em qualquer circunstância grave....


Fórmula litúrgica que precedia, na missa, a bênção final dada pelo celebrante....


Invocação a Deus que se faz no princípio da missa....


ablução | n. f.

Acto ou efeito de lavar ou de ser lavar....


escorropicha-galhetas | n. m. 2 núm.

Seminarista ou jovem que auxilia o padre na celebração da missa....


kyrie | n. m.

Invocação a Deus que se faz no princípio da missa....


missa | n. f.

Cada uma das 9 missas especiais, realizadas em muitas igrejas do arquipélago da Madeira, na madrugada dos nove dias que antecedem o dia de Natal....


osculatório | adj. | n. m.

Quadro com uma cruz ou imagem que se dá a beijar em certas missas....


sacrifício | n. m.

Oferta solene à divindade, em donativos ou vítimas....


sacrista | n. 2 g.

Pessoa que tem a seu cargo a sacristia, o arranjo de uma igreja, o serviço de ajudante à missa, etc....


sacristão | n. m.

Pessoa que tem a seu cargo a sacristia, o arranjo de uma igreja, o serviço de ajudante à missa, etc....


trintário | n. m.

Trinta missas celebradas por trinta padres num dia ou em trinta dias por um padre....


estação | n. f.

Estada, paragem de duração variável que se faz num lugar....


hóstia | n. f.

Vítima oferecida em sacrifício à divindade....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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