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milímetros

Graduado em milímetros (ex.: escala milimétrica, papel milimétrico, régua milimétrica)....


Que está dividido em ou tem a indicação dos milímetros (ex.: régua milimetrada)....


mm | símb.

Símbolo de milímetro....


meiofauna | n. f.

Conjunto de animais invertebrados de dimensão microscópica que vivem geralmente nos fundos dos meios aquáticos e cujo tamanho pode ser determinado pelos organismos que passam por uma malha de 1 milímetro de abertura e ficam retidos numa de 0,04 milímetros (ex.: meiofauna marinha)....


formiga | n. f.

Designação comum aos insectos himenópteros da família dos formicídeos, vorazes, de cabeça volumosa e triangular, providos de fortes mandíbulas, com alguns milímetros de comprimento, que vivem em sociedade, ou formigueiro, onde se encontram rainhas fecundas e numerosas obreiras sem asas....


micra | n. f.

Unidade de medida de comprimento que corresponde à milésima parte do milímetro (símbolo: μm)....


micrómetro | n. m.

Instrumento para medir objectos microscópicos....


milibar | n. m.

Unidade de medida de pressão atmosférica (símbolo: mb), substituída hoje pelo hectopascal, e equivalente a um milésimo do bar, ou seja cerca de 3/4 de milímetro de mercúrio barométrico....


pica | n. m.

Unidade de medida usada em material tipográfico, que corresponde a 12 pontos ou 4,2164 milímetros....


mícron | n. m.

Unidade de medida de comprimento que corresponde à milésima parte do milímetro (símbolo: μm)....


micro | n. m.

Unidade de medida de comprimento que corresponde à milésima parte do milímetro (símbolo: μm)....


canhão | n. m.

Peça de artilharia portátil, composta por um tubo com cerca de um metro de comprimento e 84 milímetros de calibre, duas pegas e um apoio para o ombro, que liberta parte dos gases propulsores pela parte traseira quando é disparada....


Cilindro de platina e irídio, com 39 milímetros de diâmetro por 39 milímetros de altura, que a Conferência Geral de Pesos e Medidas de 1889 estabeleceu como padrão de 1 quilograma....


milimetragem | n. f.

Extensão medida em milímetros (ex.: conjunto de oito chaves de milimetragem diferente)....


oólito | n. m.

Concreção calcária arredondada que se forma por precipitação química em torno de um núcleo, semelhante a ovas de peixe e de tamanho inferior a 2 milímetros de diâmetro....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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