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militariam

antimilitar | adj. 2 g.

Que se opõe ao espírito militar....


antiaéreo | adj.

Próprio para a defesa de ataques aéreos....


castrense | adj. 2 g.

Relativo a acampamento militar....


enfiado | adj.

Que tem um fio passado por um orifício....


interarmas | adj. 2 g. 2 núm.

Comum a ou que engloba várias armas (infantaria, artilharia, etc.) do exército....


marcial | adj. 2 g.

Relativo a guerra....


aeronaval | adj. 2 g.

Relativo, simultaneamente, à força aérea e à marinha de guerra....


político-militar | adj. 2 g.

Que diz respeito simultaneamente à política e às forças armadas....


Com intervenção de uma força armada (ex.: expulsar alguém manu militari)....


Relativo a poliorcética ou à arte de sitiar ou de fazer cercos....


Dando à execução o carácter das marchas militares....


conscricional | adj. 2 g.

Relativo a conscrição ou a recrutamento militar (ex.: serviço militar conscricional)....


antiveículo | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se de arma, mina, obstáculo etc. usado contra carros de combate ou tanques (ex.: arma antiveículo)....


antipessoal | adj. 2 g.

Que pretende atingir pessoas (ex.: minas antipessoais)....


paramilitar | adj. 2 g.

Que imita a estrutura e a disciplina do exército, sem dele fazer parte....




Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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