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militante

sola | n. f.

Ir embora (ex.: alguns militantes deram à sola antes de o congresso terminar)....


nicho | n. m.

Parte restrita de um conjunto mais alargado, com características específicas comuns (ex.: nicho de militantes com ambições regionalistas; o festival comprova a importância deste nicho da música erudita)....


militante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que milita....


borregar | v. tr. | v. intr.

Voltar atrás numa decisão tomada (ex.: alguns militantes tentaram defender a posição do partido, mas muitos borregaram)....


homem | n. m. | adj. 2 g.

Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas)....


micropartido | n. m.

Pequeno partido político, com poucos militantes e apoiantes, que geralmente não obtém representação parlamentar....


igreja | n. f.

O mesmo que igreja militante....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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