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mesopotâmia

acádio | adj. | n. m.

Relativo à Acádia, país da antiga Mesopotâmia....


zigurate | n. m.

Construção de grandes dimensões, com diversos andares de formato piramidal, característica da Mesopotâmia, geralmente com funções religiosas....


arameu | adj. | n. m.

Grupo de línguas semíticas faladas antigamente na Mesopotâmia e na antiga Síria, que tem hoje variedades modernas faladas em algumas zonas do Médio Oriente....


aramaico | adj. | n. m.

Grupo de línguas semíticas faladas antigamente na Mesopotâmia e na antiga Síria, que tem hoje variedades modernas faladas em algumas zonas do Médio Oriente....


babilónia | n. f.

Cidade grande e confusa, construída sem planeamento....


Árvore (Salix babylonica), da família das salicáceas, de ramos muito flexíveis, folha caduca estreita e comprida e flores muito pequenas....


Relativo à Babilónia, cidade e civilização da antiga Mesopotâmia....


babilónio | adj. | n. m.

Relativo à Babilónia, cidade e civilização da antiga Mesopotâmia....


mandeísmo | n. m.

Religião monoteísta gnóstica, com origem na Mesopotâmia, que venera São João Baptista como messias....


sumeriano | adj. | n. m.

Que pertence ou diz respeito à Suméria, antigo país da Mesopotâmia....


sumério | adj. | n. m.

Que pertence ou diz respeito à Suméria, antigo país da Mesopotâmia....


Relativo ou pertencente à Mesopotâmia, região histórica da Ásia entre os rios Eufrates e Tigre, que corresponde actualmente a partes do Irão, do Kuwait, da Síria e da Turquia....


mesopotâmio | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Mesopotâmia, região histórica da Ásia entre os rios Eufrates e Tigre, que corresponde actualmente a partes do Irão, do Kuwait, da Síria e da Turquia....


cuneiforme | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se da antiga escrita desenvolvida no IV milénio a.C. na Mesopotâmia, constituída por sinais triangulares em forma de cunha impressos por um estilete em argila mole (ex.: escrita cuneiforme assíria; escrita cuneiforme persa; escrita cuneiforme suméria)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).


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