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mesopotâmia

acádio | adj. | n. m.

Relativo à Acádia, país da antiga Mesopotâmia....


zigurate | n. m.

Construção de grandes dimensões, com diversos andares de formato piramidal, característica da Mesopotâmia, geralmente com funções religiosas....


arameu | adj. | n. m.

Grupo de línguas semíticas faladas antigamente na Mesopotâmia e na antiga Síria, que tem hoje variedades modernas faladas em algumas zonas do Médio Oriente....


aramaico | adj. | n. m.

Grupo de línguas semíticas faladas antigamente na Mesopotâmia e na antiga Síria, que tem hoje variedades modernas faladas em algumas zonas do Médio Oriente....


babilónia | n. f.

Cidade grande e confusa, construída sem planeamento....


Árvore (Salix babylonica), da família das salicáceas, de ramos muito flexíveis, folha caduca estreita e comprida e flores muito pequenas....


Relativo à Babilónia, cidade e civilização da antiga Mesopotâmia....


babilónio | adj. | n. m.

Relativo à Babilónia, cidade e civilização da antiga Mesopotâmia....


mandeísmo | n. m.

Religião monoteísta gnóstica, com origem na Mesopotâmia, que venera São João Baptista como messias....


sumeriano | adj. | n. m.

Que pertence ou diz respeito à Suméria, antigo país da Mesopotâmia....


sumério | adj. | n. m.

Que pertence ou diz respeito à Suméria, antigo país da Mesopotâmia....


Relativo ou pertencente à Mesopotâmia, região histórica da Ásia entre os rios Eufrates e Tigre, que corresponde actualmente a partes do Irão, do Kuwait, da Síria e da Turquia....


mesopotâmio | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Mesopotâmia, região histórica da Ásia entre os rios Eufrates e Tigre, que corresponde actualmente a partes do Irão, do Kuwait, da Síria e da Turquia....


cuneiforme | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se da antiga escrita desenvolvida no IV milénio a.C. na Mesopotâmia, constituída por sinais triangulares em forma de cunha impressos por um estilete em argila mole (ex.: escrita cuneiforme assíria; escrita cuneiforme persa; escrita cuneiforme suméria)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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