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mera

meramente | adv.

De modo restrito ou exclusivo (ex.: os seguintes autores são citados a título meramente exemplificativo)....


Emprega-se para indicar que determinada situação exige mais do que meras promessas....


voluntário | adj. | n. m.

Que faz parte de uma corporação por mera vontade e sem interesse....


Mulher que espreita ou que tem hábito de espreitar por mera curiosidade....


tabelião | n. m. | adj.

Que se usa sem nenhuma alteração em determinadas circunstâncias ou que se diz por mera formalidade (ex.: palavras tabelioas)....


envite | n. m.

Oferecimento, convite (por mera cortesia)....


mera | n. f.

Suco oleoso do zimbro....


mera | n. f.

Resina das árvores....


merlo | n. m. | adj.

Melro....


Qualidade de ocasional; mera contingência....


serranídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos serranídeos....


flanar | v. intr.

Passear sem destino e sem pressa, por mera distracção (ex.: flanaram pelas ruas da cidade velha)....


piracuca | n. f.

Peixe acantopterígio (Epinephelus marginatus) da família dos serrídeos, de corpo ovalado e de peso à volta de 60 quilos nos adultos....


puro | adj.

Sem mistura; límpido; genuíno....


mero | n. m.

Designação dada a várias espécies de peixes acantopterígios da família dos serrídeos, em especial do género Epinephelus, geralmente de corpo ovalado e de médio a grande porte....


mero | adj.

Que não tem outras interpretações, especificações ou complexidades; que não é mais do que aquilo que é (ex.: isto é uma mera figura de retórica; mera coincidência; mero acaso)....


simples | adj. 2 g. 2 núm. | n. 2 g. 2 núm.

Que não resulta da junção de vários elementos ou de várias partes; que tem apenas um elemento ou constituinte....


urtiga | n. f.

Designação dada a várias plantas herbáceas da família das urticáceas, do género Urtica, cobertas de pêlos, cuja base contém um líquido que penetra na pele pelo mero contacto das pontas, provocando comichão e irritação....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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