PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

meados

meante | adj. 2 g.

Dividido ao meio....


encanhadeira | n. f.

Pequena dobadoira para meadas de seda....


meada | n. f.

Porção de fios dobados....


meadeira | n. f.

Máquina para fazer meadas....


meado | adj. | n. m.

Metade pouco precisa de um período de tempo (ex.: a produção arranca apenas em meado do próximo ano; a chuva deve persistir até meados da noite; tornou-se célebre a partir de meados da década passada). [Mais usado no plural.]...


palilho | n. m.

Rolo de madeira em que os tintureiros torcem e espremem as meadas....


puidouro | n. m.

Pano ou trapo dobrado pelo qual se passa o fio da meada que se está a dobar, impedindo-o de cortar a pele dos dedos....


dobadoira | n. f.

Aparelho giratório em que se enfia a meada que se quer dobar....


huno | adj. | n. m. | n. m. pl.

Povo bárbaro da Ásia que invadiu a Europa, capitaneado por Átila, nos meados do século V....


rodete | n. f.

Carrinho onde se doba o fio da meada de seda; rodeta....


urdidura | n. f.

Acto ou efeito de urdir....


cientologia | n. f.

Movimento religioso surgido nos meados do século XX, nos Estados Unidos da América, centrado na importância e no poder atribuídos ao espírito humano....


clavija | n. f.

Escápula em que os tintureiros dependuram as meadas a secar....


envolta | n. f. | n. f. pl.

Companhia....


miada | n. f.

O miar de muitos gatos....


miado | n. m.

Acto ou efeito de miar....


neo-realismo | n. m.

Corrente artística e literária, de meados do século XX, muito marcada por ideologias políticas de esquerda, que procurou descrever e representar a realidade social das classes trabalhadoras....


enredo | n. m.

Acto ou efeito de enredar ou de se enredar....




Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


Ver todas