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loiça

loiça | n. f.

O mesmo que louça....


tigela | n. f.

Recipiente côncavo e sem asas, usado geralmente para líquidos (ex.: tigela de loiça, tigela de plástico)....


loiceira | n. f.

Vendedora de louça....


loiceiro | n. m.

Pessoa que vende ou fabrica louça....


vidrado | adj. | n. m.

Coberto de substância vitrificável (ex.: loiça vidrada)....


retreta | n. f.

Peça, geralmente de loiça, que recebe os dejectos humanos....


louça | n. f.

Qualquer produto feito de barro, terra fina ou porcelana....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Peça fixa, geralmente de loiça, que recebe os dejectos humanos....


sanita | n. f.

Peça, geralmente de loiça, que recebe os dejectos humanos (ex.: não deite beatas na sanita). [Equivalente no português do Brasil: privada.]...


lavatório | n. m.

Recipiente, geralmente de loiça, fixo à parede ou a um móvel, com água corrente e sistema de escoamento, para lavar as mãos e o rosto....


lavabo | n. m.

Recipiente, geralmente de loiça, fixo à parede ou a um móvel, com água corrente e sistema de escoamento, usado para lavar as mãos e o rosto....


lava-loiça | n. m.

Recipiente, geralmente de metal ou pedra e fixo a um móvel ou a uma bancada, com água corrente e sistema de escoamento, para lavar alimentos, louça, etc....


lava-pratos | n. m. 2 núm.

Pessoa que tem por função lavar loiça....


continuar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. auxil.

Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção expressa pelo verbo ainda não se concretizou (ex.: a loiça continua por lavar)....


limpar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Tirar a água ou a humidade de; deixar ou tornar-se seco (ex.: limpar a loiça; limpar o suor da testa; saiu do banho e limpou-se rapidamente)....


privada | n. f.

Peça, geralmente de loiça, que recebe os dejectos humanos (ex.: não jogue cabelo na privada). [Equivalentes no português de Portugal: retrete, sanita.]...



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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