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levinho

adoentado | adj.

Que está um pouco doente; que apresenta leves sinais de doença....


lepto- | elem. de comp.

Exprime a noção de delgado, fino, miúdo (ex.: leptodonte)....


leveiro | adj.

Que é pouco pesado....


manso | adj. | adv.

Que não é bravo....


Relativo à meteorologia ou aos fenómenos atmosféricos (ex.: boletim meteorológico; leve melhoria das condições meteorológicas)....


néctico | adj.

Leve a ponto de sobrenadar na água (ex.: sílex néctico)....


ténue | adj. 2 g.

Pouco espesso, pouco denso....


light | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem menos calorias do que outros produtos do mesmo género....


levezinho | adj. | adv.

Muito leve (ex.: o trabalho era levezinho)....


emantado | adj.

Que se emantou ou que está coberto com manta....


alumínio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Al), de número atómico 13, branco brilhante, leve, dúctil e maleável, que se altera pouco no ar....


arranjinho | n. m.

Combinação para entrevista amorosa....


chimarra | n. f.

Batina leve e simples de padre ou sacristão....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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