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labora

Dignidade no trabalho (ex.: decus in labore é a divisa da Livraria Lello)....


galocha | n. f.

Peça metálica por onde laboram viradores, espias, etc....


laboração | n. f.

Acto de laborar; trabalho, exercício....


sindicato | n. m.

Agrupamento de uma classe profissional para defesa dos seus interesses económicos, laborais e sociais....


Diálogo ou discussão entre o governo, as organizações sindicais e as organizações empresariais sobre assuntos sociais e laborais, com o objectivo de estabelecer acordos ou consensos....


actividade | n. f.

Funcionamento, laboração (ex.: a fábrica já não está em actividade)....


lavra | n. f.

Laboração....


mengo | n. m.

Lã apta para se laborar nos lanifícios....


Movimento organizado ou prática de associação de grupos sociais, nomeadamente de grupos laborais ou sectoriais....


pró-labore | n. m.

Pagamento por um serviço ou por um tarefa que não é regular....


mungo | n. m.

Lã apta para se laborar nos lanifícios....


molhelha | n. f.

Chumaço que protege uma peça de roçadura dos cabos que por ela laboram....


erro | n. m.

Acto ou efeito de errar....


laborar | v. tr. e intr. | v. intr.

Estar em funcionamento (ex.: a nova fábrica já está a laborar)....


lavorar | v. tr.

Fazer lavores em....


lavrar | v. tr. | v. intr.

Trabalhar com arado, charrua, etc....


sair | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. cop. | v. auxil.

Terminar as actividades laborais ou escolares....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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