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jura-o

cisjurano | adj.

Que está aquém do Jura....


pardês | interj.

Expressão designativa de juramento....


pérfido | adj.

Que falta à fé jurada; infiel; traidor....


Que supre ou serve de suplemento....


Que está situado para além do Jura....


pardeus | interj.

Expressão designativa de juramento....


ipso jure | loc.

Expressão usada para referir algo que resulta de um direito (ex.: a cláusula resolutória expressa tem autoridade para dissolver o contrato, ipso jure , sem depender de sentença )....


de facto | loc.

Na realidade, por oposição a de jure (ex.: para os legitimistas, D. Maria II era rainha de facto e D. Miguel rei de jure)....


suo jure | loc.

Por direito próprio....


Em direito civil e em direito canónico (ex.: doutor in utroque jure)....


Diz-se de quem se acha na posse efetiva de uma coisa que lhe pertencia por direito....


esconjuro | n. m.

Juramento com imprecação....


jura | n. f.

Acto de jurar....


jurado | adj. | n. m.

Que jurou ou prestou juramento....


juro | n. m.

Rendimento de dinheiro emprestado....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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