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jangada

membura | n. f.

Cada um dos paus que constituem os extremos laterais das jangadas....


pelota | n. f.

Jangada de couro....


jangada | n. f.

Paus que se juntam uns aos outros, em forma de estrado, para flutuar na água....


jirau | n. m.

Estrado onde se sentam os passageiros que vão numa jangada....


papus | n. m.

Os dois paus exteriores da jangada....


paquete | n. m. | adj. 2 g.

Jangada veloz que navega ao longo da costa....


aracambus | n. m. 2 núm.

Cruzeta em que descansa a verga de mezena, nas jangadas....


balsa | n. f.

Jangada feita de tábuas....


cestão | n. m.

Jangada para atravessar rios....


espeque | n. m.

Pedaço de madeira na proa de uma jangada, onde se podem amarrar cabos....


trempe | n. f.

Jangada formada com três paus para proceder a certas reparações....


ratite | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos ratites....


almadia | n. f.

Embarcação africana, esguia e comprida, geralmente escavada no tronco de uma árvore....


ratita | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos ratitas....


rafting | n. m.

Tipo de canoagem praticada em botes insufláveis que percorrem os rápidos de um curso de água....


embalsar | v. tr.

Meter em balsa ou jangada....


enjangar | v. tr.

Travar a madeira para formar uma jangada....


catre | n. m.

Espécie de jangada....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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