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israel

Relativo a Israel ou aos israelitas....


shekel | n. m.

Unidade monetária de Israel (código: ILS)....


salomão | n. m.

Pessoa que gosta de dar conselhos, geralmente porque se considera sensata....


israeliano | n. m. | adj.

Natural, habitante ou cidadão de Israel....


levita | n. m.

Indivíduo da tribo de Levi, a cujo cargo estava o serviço do templo de Jerusalém....


israelense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Israel....


krav maga | n. m.

Sistema de combate e de autodefesa, desenvolvido em Israel, baseado em diferentes técnicas de luta e que combina manobras ofensivas e defensivas....


hebraico | adj. | n. m.

Língua semítica ocidental dos hebreus, que é a língua oficial do Estado de Israel....


israelita | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Israel, país asiático do Médio Oriente....


sabra | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é natural, habitante ou cidadão de Israel....


hebreu | adj. | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Diz-se de ou língua semítica dos hebreus, que é hoje a língua oficial do Estado de Israel....


aliá | n. f.

Imigração de judeus para Israel....


Aplica-se para exprimir recusa formal e também se emprega substantivamente (ex.: opor um non possumus); resposta de São Pedro e São João aos chefes do povo e senadores de Israel que não queriam permitir que continuassem a pregar o Evangelho....


Pequena árvore (Cercis siliquastrum) da família das fabáceas, de copa achatada e irregular, folhas simples, alternas e caducas, flores cor-de-rosa e comestíveis, dispostas em racemos simples....


galileu | adj. | n. m.

Relativo à Galileia, região de Israel....


judeu | adj. n. m. | adj. | n. m.

O mesmo que israelita....


galilé | n. f.

Alpendre à entrada de algumas igrejas....


carmelo | n. m.

Convento ou mosteiro carmelita....


Género de planta vivaz, da família das liliáceas (Polygonatum officinale, Mil.), que cresce nos bosques, na Primavera....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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