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inversa

regressivo | adj.

Que volta em sentido inverso....


arrepio | n. m.

Direcção inversa da que é costume ter (cabelo, pêlo, etc.)....


compreensão | n. f.

Significação da palavra (em oposição a extensão): a compreensão está na razão inversa da extensão (ex.: português tem maior compreensão que europeu)....


Instrumento óptico que produz efeitos inversos aos do estereoscópio....


carnaz | n. m.

Parte da pele que esteve em contacto com a carne do animal, por oposição a flor....


inversa | n. f.

Proposição invertida....


permeância | n. f.

Grandeza inversa da relutância magnética....


reacção | n. f.

Acção de um corpo sobre outro....


envés | n. m.

Avesso; o inverso (em oposição a cara, face)....


indução | n. f.

Estabelecimento de uma corrente eléctrica (com produção de corrente inversa próxima)....


resmuda | n. f.

Mudança, ordem inversa....


conversão | n. f.

Mudança de uma proposição na sua inversa....


contramolde | n. m.

Forma ou molde inverso de outro molde, para poder reproduzir este....


contrário | adj. | n. m.

Que tem ou mostra a maior diferença possível em relação a outra coisa....


vergência | n. f.

Inverso da distância focal de um sistema ótico centrado....


engenharia | n. f.

Conjunto de técnicas e métodos para aplicar o conhecimento técnico e científico na planificação, criação e manutenção de estruturas, máquinas e sistemas para benefício do ser humano....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).

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