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interagiste

consciência | n. f.

Faculdade da razão julgar os próprios actos ou o que é certo ou errado do ponto de vista moral....


consciente | adj. 2 g. | n. m.

Que sabe o que faz....


leptão | n. m.

Partícula elementar que interage com outras através de interacções fracas....


Capacidade que um material tem de interagir adequadamente com um sistema biológico, sem provocar danos ou rejeição; condição do que é biocompatível....


guna | n. m.

No hinduísmo, cada uma das três qualidades constituintes do universo material, que estão presentes e que interagem nos diferentes graus da matéria....


glia | n. f.

Conjunto de células do sistema nervoso central que nutrem, sustentam e interagem com os neurónios e dão suporte ao cérebro....


neuróglia | n. f.

Conjunto de células do sistema nervoso central que nutrem, sustentam e interagem com os neurónios e dão suporte ao cérebro....


nevróglia | n. f.

Conjunto de células do sistema nervoso central que nutrem, sustentam e interagem com os neurónios e dão suporte ao cérebro....


Conjunto de processos e técnicas que visam examinar ou monitorizar o cérebro ou o sistema nervoso central ou interagir com eles....


interface | n. f.

Elemento que permite ligar dois sistemas de natureza diferente que não podem ser ligados directamente....


interagir | v. tr. e intr.

Exercer uma interacção....


mexer | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Agitar o conteúdo de (ex.: mexer o café; mexer a comida que está ao lume)....


si | pron. pess. 2 g.

Variação do pronome ele(s)/ela(s), sempre que é precedido de preposição diferente de com (ex.: é possível superar-se a si mesmo; apertou o gato contra si; deu muito de si à empresa; os miúdos nunca antes acreditaram em si próprios; as instituições não interagem entre si; ele não guardou os louros só para si; aquilo, por si só, podia ser considerado crime; não é muito de falar sobre si mesma)....


agonista | n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Pessoa que se dedicava a exercícios de ginástica ou de luta, na Antiguidade greco-romana....


interactuar | v. tr. e intr.

O mesmo que interagir....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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