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infiltrasses

infiltrante | adj. 2 g.

Que se infiltra (ex.: águas infiltrantes)....


angioedema | n. m.

Infiltração de líquido procedente de vasos linfáticos; edema linfático....


códão | n. m.

Congelação da humidade infiltrada no solo....


codo | n. m.

Congelação da humidade infiltrada no solo....


enfisema | n. m.

Tumefacção mole causada pela infiltração de ar no tecido celular....


estalactite | n. f.

Concreção calcária suspensa da abóbada das grutas e produzida pela infiltração lenta das águas....


urocele | n. f.

Infiltração da urina no escroto....


ninjútsu | n. m.

Arte marcial de origem japonesa, que, entre outras, inclui técnicas de camuflagem e infiltração....


sinoviortese | n. f.

Procedimento que consiste na infiltração de uma substância terapêutica, por exemplo, um corticóide, no interior de uma articulação....


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo....


submucoso | adj.

Que se situa ou ocorre debaixo de uma mucosa (ex.: mioma submucoso; infiltração submucosa)....


goteira | n. f.

Extremidade da telha por onde cai a água do telhado....


embeber | v. tr. | v. pron.

Ensopar, sorver, recolher em si (um líquido)....


infundir | v. tr. | v. tr. e pron.

Deitar um líquido dentro de um recipiente, ou sobre alguma coisa....


manir | v. intr.

Infiltrar-se ou alastrar lentamente....


impregnar | v. tr. e pron.

Fazer absorver ou absorver um líquido (ex.: a substância vai impregnar o filtro de papel; o tecido impregnou-se de óleo)....


araponga | n. f. | n. 2 g.

Designação dada a várias aves passeriformes, em especial da família dos cotingídeos, encontradas no Brasil, cujo canto tem som metálico....


in- | pref.

Indica negação ou ausência (ex.: inalcançável; incapacitar; incumprimento; inexistência)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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