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inferno

dantesco | adj.

Relativo à descrição do Inferno feita por Dante no poema Divina Comédia....


leteu | adj.

Relativo ao inferno ou aos infernos....


tartáreo | adj.

Relativo ao Tártaro ou ao Inferno....


Que se situa ou se encontra nas grandes profundidades oceânicas, abaixo dos 6000 metros de profundidade (ex.: organismos hadopelágicos; zona hadopelágica)....


hadal | adj. 2 g.

Relativo às grandes profundidades oceânicas, geralmente para além dos 6000 metros de profundidade (ex.: zona hadal)....


arféria | n. f.

Na antiga Roma, vaso com vinho ou água, para as libações em honra dos deuses do inferno....


dano | n. m.

Privação da vista de Deus que sofrem os condenados no Inferno....


demónio | n. m.

Cada um dos anjos às ordens de Satanás....


purgatório | adj. | n. m.

Lugar onde se purificam as almas que, não merecendo o Inferno, não podem, contudo, entrar no Céu sem expiarem a culpa. (Com inicial maiúscula.)...


geena | n. f.

Lugar de tormentos....


manes | n. m. pl.

Sombras ou almas dos mortos....


orco | n. m.

Região dos mortos....


profundas | n. f. pl.

Usado na locução as profundas do Inferno, o Inferno....


averno | n. m. | adj.

Inferno....


érebo | n. m.

Inferno, considerado como lugar de escuridão....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Elencar: Ultimamente, na empresa onde trabalho, tenho visto este verbo a ser usado, quer na forma escrita, quer na forma oral. Sinceramente duvido da sua existência, assim como desconheço o seu significado, e quando pergunto o mesmo a quem profere ou escreve esta palavra, dizem-me que provém do substantivo "elenco". Podem, por favor, comentar?
O verbo elencar surge atestado em vocabulários e em dicionários gerais de língua. Trata-se de um neologismo que se encontra bem formado, pois deriva do substantivo elenco, pela aposição regular (e altamente produtiva em português) do sufixo -ar, tendo o significado de "colocar em elenco ou numa lista", podendo ter como sinónimos os verbos catalogar, enumerar ou listar.

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