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humanidade

Contrário às leis, aos sentimentos da humanidade....


desumano | adj.

Falto de humanidade....


No meio da luta pelas armas está a caridade, a filantropia, o amor da humanidade; divisa da Cruz Vermelha....


demonografia | n. f.

Tratado sobre os demónios (sua natureza, influência na humanidade, etc.)....


erraticidade | n. f.

Estado de um espírito entre duas humanidades sucessivas....


fado | n. m. | n. m. pl.

Canção popular portuguesa, geralmente interpretada por um vocalista (fadista), acompanhado por guitarra portuguesa e por guitarra clássica. [Surgido na Lisboa popular do século XIX, e progressivamente difundido pelo resto do país, o fado tornou-se um ícone cultural de Portugal. Geralmente lento e triste, sobretudo quando fala de amor ou de saudade, o fado também pode ser animado e jovial quando aborda temas sociais ou festivos. Em 2011, a UNESCO considerou o fado património cultural e imaterial da humanidade.]...


Período do desenvolvimento da humanidade entre a pré-história e a história....


frevo | n. m.

Dança de origem pernambucana, de ritmo muito acelerado. [Em 2012, a UNESCO considerou o frevo património cultural e imaterial da humanidade.]...


estremocense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade de Estremoz, em Portugal (ex.: os bonecos estremocenses são Património Cultural Imaterial da Humanidade)....


careto | n. m. | adj.

Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]...


cascabulho | n. m.

Estudante de preparatórios ou humanidades....


Sistema dos filantropos, que pressupõe o amor pela humanidade....


humanidade | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos seres humanos (ex.: está a ser julgado por crimes contra a humanidade)....


humanismo | n. m.

Doutrina centrada no homem ou na humanidade....


Doutrina que defende o amor pelo próximo e a promoção do bem-estar da humanidade como deveres do ser humano....


morna | n. f.

Género musical e canção populares de Cabo Verde, de ritmo quaternário lento, temática geralmente nostálgica e sentimental, com acompanhamento instrumental de viola, cavaquinho ou violino. [Em 2019, a UNESCO considerou a morna património cultural e imaterial da humanidade.]...


operário | n. m. | adj.

Indivíduo que trabalha numa causa útil ou que importa ao bem da humanidade....


roda | n. f. | interj.

Círculo formado por capoeiristas em que se toca e canta enquanto se pratica a capoeira (ex.: o programa do festival inclui ateliês de artes plásticas, espectáculos de dança e teatro, grupos folclóricos e roda de capoeira). [Em 2014, a UNESCO considerou a roda de capoeira património cultural e imaterial da humanidade.]...



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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