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gerúndio

Usa-se como fórmula diplomática para indicar a condição de algo que depende da aprovação de um órgão ou de uma autoridade (ex.: aceitar uma proposta ad referendum)....


incluindo | prep.

Usa-se para introduzir algo que faz parte de um grupo ou de um todo (ex.: participam no evento várias entidades, incluindo pequenas e médias empresas)....


excluindo | prep.

Usa-se para introduzir algo que não faz parte de um grupo ou de um todo (ex.: a despesa ronda várias centenas de euros, excluindo a reparação do outro veículo)....


finito | adj. | n. m.

Que é relativo ao modo infinitivo, ao gerúndio ou ao particípio (ex.: verbo não finito)....


gerúndio | n. m.

Forma nominal e invariável do verbo, obtida por modificação do infinitivo dos verbos com mudança do r em ndo (ex.: correr > correndo), e que pode ter uma função adverbial ou aspectual....


gerundivo | n. m. | adj.

Relativo ao gerúndio (ex.: forma gerundiva)....


sununga | n. f.

Plantação da mandioca no Verão....


vida | n. f.

Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, de gerúndio ou de preposição e sintagma nominal, para indicar continuidade da acção (ex.: passam a vida a reclamar; passam a vida jogando golfe; passas a vida na farra; passa a vida de baixa)....


gerundismo | n. m.

Uso do gerúndio considerado excessivo ou abusivo....


endorreia | n. f.

Uso abusivo do gerúndio (ex.: expressões como "eu vou estar fazendo as capas" ou "mais pessoas vão estar ouvindo essa música" são exemplos de endorreia substituíveis por "eu vou fazer as capas" ou "mais pessoas vão ouvir essa música")....


em | prep.

Com o gerúndio, usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações e equivale a logo que, depois que (ex.: em chegando, lá iremos)....


perífrase | n. f.

Grupo verbal composto por um verbo auxiliar ou semiauxiliar e um verbo principal, geralmente no infinitivo, no gerúndio ou no particípio passado....


continuar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. auxil.

Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar permanência da acção ou estado (ex.: continuaram brincando, continua a estudar)....


ir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. pron. | v. intr. e pron. | v. intr. | v. cop. | v. auxil.

Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando)....


sair | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. cop. | v. auxil.

Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar resultado da acção (ex.: saiu correndo, saímos a perder)....


estar | v. cop. | v. tr. | v. auxil. | n. m.

Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém)....


andar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. cop. | v. auxil. | n. m.

Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: andou correndo, andas a comer pouco)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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