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germânica

alemoado | adj.

Que tem aspecto germânico ou contraiu hábitos de alemão....


basta | n. f.

Cada um dos pontos (guita e rodela de pano ou fios de lã) que atravessam o colchão ou a almofada para reterem o enchimento....


iídiche | n. m. | adj. 2 g.

Língua germânica das comunidades judaicas da Europa Central e Ocidental....


adlegação | n. f.

Direito que os antigos estados germânicos tinham de delegar ministros que, juntamente com os do imperador, tratassem dos negócios de interesse comum....


braco | n. m.

Cão perdigueiro....


Hérulos | n. m. pl.

Povo germânico que, capitaneado por Odoacro, destruiu o império do Ocidente em 476....


germânico | adj. | n. m.

Relativo à Germânia ou à Alemanha....


anglo-saxão | n. m. | adj.

Língua germânica dos anglo-saxões, da qual deriva o inglês....


rota | n. f.

Instrumento de cordas do género das cítaras em uso na Idade Média....


querusco | adj. | n. m.

Relativo aos queruscos, antigo povo germânico que habitava a Baixa Saxónia....


venda | n. f.

Faixa com que se cobrem os olhos....


câimbra | n. f.

O mesmo que cãibra....


flamengo | adj. | n. m.

Relativo à Flandres, região da Bélgica, ou ao antigo condado da Flandres, que hoje corresponde a territórios franceses, belgas e holandeses....


grampa | n. f.

Instrumento para apertar, por meio de roscas ou parafusos....


grampo | n. m.

Peça de metal que segura e liga duas pedras numa construção....


lido | adj. | n. m.

Colono ou servo de categoria superior das tribos germânicas da Idade Média....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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