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geológico

Que diz respeito às rochas das primitivas idades geológicas ou aos primórdios do Paleolítico....


Diz-se dos fenómenos geológicos que compreendem os movimentos que modificam a superfície do Globo e os convulsivos ou terramotos....


geológico | adj.

Da geologia ou a ela relativo....


Que defende uma uniformidade de leis ou propriedades universais (ex.: modelo uniformitário de mudança geológica; princípio uniformitário de mudança linguística; teoria uniformitária)....


proterozóico | n. m. | adj.

Éon que constitui a terceira divisão geológica do Pré-câmbrico....


reptação | n. f.

Deslizamento ou movimentação lenta de detritos ou outro material geológico, geralmente de forma contínua....


Acção ou técnicas para detectar ou recolher informações geológicas, climáticas ou afins sobre a superfície da Terra com auxílio de sensores (ex.: sensoriamento remoto)....


geoparque | n. m.

Área delimitada que contém locais de interesse geológico, geomorfológico, paleontológico ou mineiro....


actualismo | n. m.

Teoria que defende que os processos geológicos do passado são resultantes de forças semelhantes às que se observam no presente....


cataclismo | n. m.

Revolução geológica que, alterando a superfície do globo, é causa de grandes desastres....


geoquímica | n. f.

Estudo da repartição dos elementos químicos nas rochas, da sua origem, da sua natureza e do seu comportamento durante fenómenos geológicos....


Estudo da distribuição do calor no globo terrestre que tem por fim o reconhecimento das variações do fluxo térmico terrestre, das suas causas e dos seus efeitos, actualmente e nos tempos geológicos....


geobiologia | n. f.

Ciência que se ocupa das relações da evolução cósmica geológica do planeta, com as condições de origem, de composição físico-química e de evolução da matéria viva e dos organismos constituídos por ela....


Teoria que defende que os processos geológicos do passado são resultantes de forças semelhantes às que se observam no presente....


Teoria que defende que os processos geológicos do passado são resultantes de forças semelhantes às que se observam no presente....


plutonismo | n. m.

Sistema geológico que atribui a formação das rochas e da crosta do globo à acção do fogo interior....


secundário | adj. | n. m.

Que ocupa o segundo lugar....


Ambiente antigo, existente em determinado período geológico (ex.: reconstituição do paleoambiente)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.


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