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gaulês

galo- | elem. de comp.

Exprime a noção de gaulês, francês (ex.: galofilia)....


galómano | adj.

O mesmo que galomaníaco....


vae victis | loc.

Usa-se para lembrar que o vencido está à mercê do vencedor; são palavras de Breno, general gaulês, ao atirar a espada ao prato da balança em que estavam os pesos falsos com que se deveria pesar o ouro do resgate dos romanos....


galgo | n. m.

Cão pernalto e esguio, muito empregado em caça de lebres devido à sua rapidez e agilidade....


gálico | adj. | n. m.

Relativo à Gália....


gálio | n. m.

Antiga língua das Gálias pertencente ao ramo céltico; gaulês....


ésseda | n. f.

Carro de combate entre os antigos romanos....


druidisa | n. f.

Sacerdotisa dos gauleses e bretões....


éssedo | n. m.

Carro ligeiro, de duas rodas, que os romanos copiaram dos gauleses e dos bretões....


gaulês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à freguesia de Gaula, na ilha da Madeira....


légua | n. f.

Medida itinerária antiga cujo valor é variável segundo as épocas e os países, geralmente com valores entre os 4 e os 7 quilómetros....


gaulês | adj. | n. m.

Relativo à Gália, antiga região europeia que foi também província romana....


bardo | n. m.

Poeta celta que exaltava o valor dos heróis....


druida | n. m.

Sacerdote dos gauleses e bretões....


sarónide | n. m.

Sacerdote dos gauleses....


eubage | n. m.

Sacerdote gaulês que se dedicava ao estudo das ciências naturais, da astronomia e do ocultismo....


sago | n. m.

Manto curto de lã, traje militar dos romanos e gauleses, que se usava suspenso dos ombros e não passava dos joelhos....


galo-romano | adj. | n. m.

Comum aos gauleses e aos romanos....


galo | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Gaulês....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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