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garrotáreis

garrote | n. m.

Arrocho com que se apertava a corda do supliciado....


ocapi | n. m.

Mamífero ruminante (Okapia johnstoni), da família dos girafídeos, mas de pescoço muito curto, com pelagem listrada na parte posterior e nas patas, medindo cerca de um metro de altura no garrote, encontrado na República Democrática do Congo....


búbalo | n. m.

Quadrúpede ruminante africano (Alcelaphus buselaphus), semelhante ao antílope, com os chifres em U ou em lira e altura no garrote de cerca de 1,30 m no macho adulto....


garrotar | v. tr.

Estrangular com garrote....


garrotear | v. tr.

Estrangular com garrote....


garrotilho | n. m.

Inflamação na laringe que causa dificuldade respiratória e asfixia....


bisonte | n. m.

Designação dada aos grandes bovídeos selvagens do género Bison, caracterizados pela bossa do pescoço e pelo grande colar de pele lanosa. [Existem duas espécies, a americana (Bison bison) e a europeia (Bison bonasus), cujos rebanhos dizimados apenas se encontram em reservas; altura no garrote: 1,80 m; longevidade em cativeiro: 30 anos.]...


bisão | n. m.

Designação dada aos grandes bovídeos selvagens do género Bison, caracterizados pela bossa do pescoço e pelo grande colar de pele lanosa. [Existem duas espécies, a americana (Bison bison) e a europeia (Bison bonasus), cujos rebanhos dizimados apenas se encontram em reservas; altura no garrote: 1,80 m; longevidade em cativeiro: 30 anos.]...


bubal | n. m.

Quadrúpede ruminante africano (Alcelaphus buselaphus), semelhante ao antílope, com os chifres em U ou em lira e altura no garrote de cerca de 1,30 m no macho adulto....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Num texto em que se usa a abreviatura de uma divisa (por exemplo, EUR ou USD), é correcto escrever "30 EUR" ou, pelo contrário, deve utilizar-se "EUR 30"? E deve ser "30 €" ou "€ 30"?
A ortografia é a única área da língua em que há uma regulamentação através de textos legais.

Esta dúvida não diz directamente respeito à ortografia, mas à representação convencionada de valores monetários, nomeadamente através do recurso ao código das moedas ou de abreviaturas ou símbolos. À partida, parece lógico que se coloque o código ou o símbolo da moeda depois do montante (ex.: 30 EUR ou 30 €), não havendo qualquer motivo para colocar o código ou o símbolo da moeda antes (ex.: EUR 30 ou € 30), a não ser por analogia com o inglês, onde essa é a prática mais corrente.

Estas opções não são obrigatórias, mas constituem frequentemente objecto de directrizes em livros ou manuais de estilo de órgãos de comunicação ou instituições. A título de exemplo, veja-se a recomendação do Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia (ver http://publications.europa.eu/code/pt/pt-370303.htm): "O código EUR ou o símbolo colocam-se depois do montante, separado por um espaço: um total de 30 EUR", com a observação de que "esta regra aplica-se à maior parte das línguas, excepto inglês, letão e maltês, onde o código aparece antes do número: an amount of EUR 30".


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