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gávea

amante | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Corrente de ferro na ostaga da gávea alta....


arreigada | n. f. | n. f. pl.

Cabos que passam da enxárcia dos mastaréus pelas gáveas a prender nos ovéns da enxárcia....


batedouro | n. m.

Forro que protege a vela, no embate com o arco da gávea....


gabiagem | n. f.

Serviço relativo aos cestos de gávea....


gajeiro | n. m. | adj.

Marinheiro encarregado de um dos mastros dos navios à vela (ex.: o gajeiro subiu à gávea)....


ostaga | n. f.

Cabo que sustém a verga da gávea ao longo do mastro....


sobregávea | n. f.

Peça que está acima da gávea....


soco | n. m.

Parte do mastaréu, imediatamente superior à pega, onde descansa o enxertário da gávea....


curvatão | n. m.

Peça do gurupés em cujo vão assenta a gávea....


gata | n. f.

Gávea do mastro da mezena....


gávea | n. f.

Plataforma a certa altura dos mastros....


joanete | n. m.

Vela superior à gávea e na sua direcção....


goleta | n. f.

Pequena escuna espanhola de gávea à proa....


esvalteiros | n. m. pl.

Paus onde se prende uma escota da gávea....


cestão | n. m.

Parte acessória do mastro da gávea....


arca | n. f. | n. f. pl.

Cesto da gávea....


arraigada | n. f.

Corrente que aguenta o cesto de gávea....


zarro | n. m. | adj.

Cabo náutico, com pernadas fixas no terço da verga da gávea....



Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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