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fusíveis

rénio | n. m.

Elemento químico metálico branco (símbolo: Re), raro, de número atómico 75, de massa atómica 186,2, análogo ao manganésio. (Tem maior densidade que o ouro e é muito pouco fusível.)...


solda | n. f.

Composição metálica fusível para ligar peças também metálicas....


castina | n. f.

Carbonato calcário que torna o minério de ferro mais fusível....


liquação | n. f.

Operação pela qual se separa (numa fusão de liga de metais) aquele metal que é mais fusível....


calcosite | n. f.

Sulfureto natural de cobre, muito fusível....


calcosina | n. f.

Sulfureto natural de cobre, muito fusível....


titânio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ti), de número atómico 22, de massa atómica 47,9, de densidade 4,5, branco, duro, fusível a 180 graus centígrados, que pelas suas propriedades se aproxima do silício e do estanho....


telúrio | n. m.

Elemento químico simples (símbolo: Te), de número atómico 52, de massa atómica 127,60, sólido, de cor branca azulada, lamelosa e frágil, de densidade 6,2, fusível a 452  graus centígrados, descoberto em 1782 por Müller de Reichenstein....


selénio | n. m.

Elemento (símbolo: Se), de número atómico 34 e de massa atómica 78,96, não-metal sólido, análogo ao enxofre, de densidade 4,8, fusível a 216 graus centígrados, cuja condutividade eléctrica aumenta com a luz que recebe....


rubídio | n. m.

Elemento químico metálico alcalino (símbolo: Rb), de número atómico 37, de cor branca prateada, de massa atómica 85,46, de densidade 1,52, fusível a 39 graus centígrados, análogo ao potássio, mas muito mais raro....


ródio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Rh), de número atómico 45, de massa atómica 102,90, de densidade 12,4, fusível a cerca de 2 000 graus centígrados, com analogias com o crómio e o cobalto....


cálcio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ca), de número atómico 20, de massa atómica 40,08, branco, mole, de densidade 1,54 fusível a 810 graus centígrados, que se obtém decompondo o cloreto por meio de corrente eléctrica....


cádmio | n. m.

Elemento químico (símbolo: Cd), de número atómico 48, de densidade 8,6, fusível a 320 graus centígrados, que se apresenta como um metal maleável, branco azulado, muito dúctil, usado para proteger o aço, empregado em ligas [chumbo, estanho, zinco] e sob a forma de sais....


iodo | n. m.

Elemento químico simples (símbolo: I), de número atómico 53, em palhetas acinzentadas com brilho metálico, de massa atómica 126,90, de densidade 4,93, fusível a 114 graus centígrados, que liberta, quando aquecido, vapores violetas....


pírex | n. m. 2 núm.

Vidro pouco fusível e muito resistente....


queimar | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Fazer parar ou deixar de funcionar por falha ou avaria (ex.: o corte de energia queimou o motor do equipamento; a lâmpada queimou; os fusíveis também se queimaram)....


fúsil | adj. 2 g.

Que se pode fundir....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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