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fulvos

aleonado | adj.

Da cor do pêlo do leão; fulvo....


flavo | adj.

Que tem a cor do ouro ou do trigo maduro....


fúlvido | adj.

Tirante a ruivo, alourado ou alaranjado....


fulvípede | adj. 2 g.

De pés ou patas fulvas....


fulvipene | adj. 2 g.

Que tem as penas fulvas....


leonado | adj.

Da cor do pêlo do leão....


fúlvico | adj.

Diz-se de ácido sintetizado a partir de matéria orgânica decomposta, solúvel em ácido....


caracal | n. m.

Mamífero (Caracal caracal) carnívoro afro-asiático, da família dos felídeos, semelhante ao lince, de pelagem fulva e orelhas pontiagudas, geralmente com um tufo de pêlos nas extremidades....


paraguaia | n. f.

Mulher natural ou habitante do Paraguai....


Raça de cães de porte grande ou médio, robusto e flexível, originária da Alemanha, com pelagem densa, de cores variáveis entre o castanho-escuro, o preto, o cinzento ou o fulvo, cauda comprida e peluda, máscara negra no focinho e orelhas pontiagudas....


arminho | n. m. | n. m. pl.

Mamífero carnívoro (Mustela erminea) da família dos mustelídeos, encontrado na tundra e cujo pêlo, fulvo no Verão, é alvíssimo no Inverno, com excepção da cauda, que é sempre negra....


fulvo | adj. | n. m.

Tirante a ruivo, alourado ou alaranjado....


abutre-fulvo | n. m.

Espécie de grande abutre (Aegypius monachus), cuja envergadura é normalmente superior a 3 metros, de plumagem castanho-escura, quase negra, cabeça coberta de penugem clara, com penugem mais escura em torno dos olhos e no pescoço....


Ave apodiforme (Heliodoxa rubinoides) da família dos troquilídeos....


Ave passeriforme (Thamnistes anabatinus) da família dos tamnofilídeos....


Ave passeriforme (Lanio fulvus) da família dos traupídeos....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.


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