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filetamos

adelfo | adj.

Que tem os estames dos filetes ligados entre si....


diadelfo | adj.

Diz-se dos estames unidos em dois corpos pelos seus filetes....


poliadelfo | adj.

Diz-se dos estames soldados em mais de dois fascículos pelos seus filetes....


triadelfo | adj.

Diz-se das plantas cujas flores têm os estames soldados pelos filetes em três feixes distintos....


sinalefa | n. f.

Reunião de duas sílabas numa só por sinérese, crase ou elisão....


sinema | n. m.

Parte da coluna das orquídeas que representa os filetes dos estames....


adelfia | n. f.

União dos estames por meio dos seus filetes....


colarete | n. m.

Moldura, composta de um astrágalo e filete....


estame | n. m.

Fio de lã para tecer....


espirícula | n. f.

Filete espiral das traqueias vegetais....


orla | n. f.

Extremidade de uma superfície....


súrculo | n. m.

Espécie de caule, próprio dos musgos, guarnecido sempre de folíolos ou escamas persistentes....


tira | n. f. | n. 2 g.

Faixa comprida e estreita de qualquer material flexível....


ânulo | n. m.

Pequeno aro....


cinta | n. f. | n. f. pl.

Faixa comprida com que se aperta a cintura e o ventre....


epinema | n. m.

Remate do filete nos estames das plantas de flores compostas....


estria | n. f.

Linha que forma sulco ou traço numa superfície (ex.: estrias das conchas, estria do osso, estrias das rochas)....


guilherme | n. m.

Plaina estreita de carpinteiro, usada para fazer os filetes das portas, ranhuras das tábuas, etc....


listel | n. m.

Moldura estreita e lisa....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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