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faúlha

chispa | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


mofa | n. f.

Cinza de faúlha que cai onde se queima lenha....


caruma | n. f.

Agulha ou folha de pinheiro....


crepitação | n. f.

Ruído do combustível que lança faúlhas....


fona | n. f. | n. 2 g. | n. m.

Centelha que se apaga antes de chegar ao chão....


fopa | n. f.

Faúlha que se levanta da cinza....


feila | n. f.

Pó finíssimo da farinha que se deposita durante a moenda....


faúla | n. f.

Faísca que se desprende da matéria em combustão....


faular | v. tr. | v. intr.

Lançar em forma de faúlas....


faulhar | v. tr. | v. intr.

Lançar em forma de faúlhas....


respingar | v. tr., intr. e pron.

Projectar ou receber pingos, salpicos ou borrifos (ex.: respingou a toalha; a água respingava; respingou-se de vinho)....


faísca | n. f. | adj. 2 g.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente, como um ferro em brasa, uma pederneira ou afim....


Ave (Chalcopsitta scintillata) da família dos psitaculídeos....


crepitar | v. intr.

Estalar como as faíscas que ressaltam da madeira incendiada, ou como o sal que se deita no fogo....


faúlha | n. f.

Partícula luminosa que se desprende da matéria em combustão....


fagulha | n. f. | n. 2 g.

Partícula luminosa que se desprende da matéria em combustão....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.

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