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fístula

vesicorrectal | adj. 2 g.

Relativo à bexiga e ao recto (ex.: fístula vesicorrectal)....


Relativo às artérias e às veias (ex.: fístula arteriovenosa; malformações arteriovenosas)....


siringotomia | n. f.

Operação da fístula por incisão....


fístula | n. f.

Orifício ou canal patológico que permite a passagem de matérias orgânicas, como sangue, pus, urina ou fezes (ex.: fístula anal; fístula externa; fístula interna; fístula obstétrica)....


Especialidade de enfermagem que se ocupa do conjunto de cuidados necessários a portadores de drenos e cateteres, estomias, feridas crónicas, fístulas e incontinências....


estomaterapeuta | n. 2 g.

Especialista em estomaterapia ou no conjunto de cuidados necessários a portadores de drenos e cateteres, estomias, feridas crónicas, fístulas e incontinências....


fistuloso | adj.

Da natureza da fístula; que tem fístulas....


afistular | v. tr., intr. e pron.

Fazer fístula ou converter em fístula....


enfistular | v. tr. | v. intr. e pron.

Criar fístulas; ulcerar-se....


fistular | adj. 2 g.

Relativo a fístula....


fistulado | adj.

Que é semelhante a fístula....


fistular | v. intr. e pron.

Transformar-se em fístula (ex.: a ferida fistulou; o gânglio fistulizou)....


fistulizar | v. intr. e pron.

Transformar-se em fístula....


broca | n. f.

Fístula, chaga....


Relativo à bexiga e à pele (ex.: fístula vesicocutânea)....


Relativo à bexiga e aos intestinos (ex.: fístula vesicoentérica)....


Relativo à bexiga e aos órgão sexuais femininos (ex.: fístula vesicoginecológica)....


Relativo à bexiga e ao útero (ex.: espaço vesicouterino; fístula vesicouterina)....


Planta arbórea (Cassia fistula) da família das leguminosas faseoláceas, usada com fins medicinais....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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