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férteis

Diz-se das flores sem cálice nem corola que lhes protejam os órgãos férteis....


farto | adj.

Plenamente satisfeito....


feraz | adj. 2 g.

Que produz abundantemente....


opimo | adj.

Que é do melhor....


Que não produz nada ou que produz pouco....


massapé | n. m.

Terra preta argilosa, muito fértil....


ambarvais | n. f. pl.

Festas romanas em honra de Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade, para que a deusa tornasse férteis os campos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


estame | n. m.

Fio de lã para tecer....


fertilidade | n. f.

Qualidade de fértil; fecundidade....


Produção, a partir de matéria nuclear fértil, de uma quantidade de matéria física superior à que é consumida....


bolanha | n. f.

Vasto terreno pantanoso e fértil, usado geralmente para o cultivo de arroz (ex.: o rio atravessava a bolanha)....


restinga | n. f.

Parte do mar em que a água tem pouco fundo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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