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existirei

abinício | adv.

Desde o princípio; desde que existe o mundo....


apocarpado | adj.

Diz-se dos ovários em que existe o apocarpo....


autogéneo | adj.

Que se produz sem intervenção de agentes exteriores....


inveterado | adj.

Que existe há muito tempo (ex.: adversários inveterados)....


lendário | adj.

Que é relativo a lenda....


novel | adj. 2 g.

Que existe há pouco tempo....


nímio | adj.

Que existe em demasia....


preexistente | adj. 2 g.

Que existe ou existiu; que preexiste....


senecto | adj.

Que existe há muito tempo....


Que existe sobre a folha; que está aderente à superfície anterior da folha....


ralo | adj.

Pouco denso....


Silogismo sobre o qual Descartes fundou toda a sua doutrina filosófica....


incoexistente | adj. 2 g.

Que não existe em simultâneo com algo ou alguém; que não coexiste....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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