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evolução

evolutivo | adj.

Que é susceptível de evolução ou que produz evolução....


Em relação a fenótipo; de modo fenotípico (ex.: evolução fenotipicamente observável)....


diacronia | n. f.

Carácter dos fenómenos ou factos, especialmente linguísticos, estudados do ponto de vista da sua evolução no tempo, por oposição a sincronia....


explosão | n. f.

Teoria ou modelo que explica a criação e evolução do universo, com origem num aglomerado inicial de matéria muito densa e com temperatura muito alta, que terá explodido, originando a expansão do universo....


ortogénese | n. f.

Série de variações que se produziram no mesmo sentido através de várias espécies ou de géneros no decurso da evolução....


pedogénese | n. f.

Formação e evolução do solo....


especiação | n. f.

Evolução de uma espécie biológica, geralmente resultando na divisão de uma espécie em duas ou mais espécies....


homoplasia | n. f.

Conjunto de características morfológicas ou funcionais semelhantes em espécies que não são geneticamente próximas, como resultado de uma evolução por adaptação ao ambiente....


bigue-bangue | n. m.

Teoria ou modelo que explica a criação e evolução do universo, com origem num aglomerado inicial de matéria muito densa e com temperatura muito alta, que terá explodido, originando a expansão do universo....


acrisia | n. f.

Evolução de uma doença sem crise....


acrobacia | n. f.

Evolução espectacular feita por um aviador no ar....


anamorfose | n. f.

Processo de evolução contínua, sem fases intermédias....


astrologia | n. f.

Estudo da influência dos astros nos acontecimentos mundiais ou nas pessoas, nas suas características e traços psicológicos e na evolução da sua vida....


esquizóide | adj. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se da constituição mental que predispõe para a esquizofrenia sem que tal evolução seja inevitável....


estágio | n. m.

Cada um dos momentos em que se pode dividir um processo ou uma evolução....


hinduísmo | n. m.

Religião indiana, que corresponde a uma evolução do vedismo e do bramanismo....


geobiologia | n. f.

Ciência que se ocupa das relações da evolução cósmica geológica do planeta, com as condições de origem, de composição físico-química e de evolução da matéria viva e dos organismos constituídos por ela....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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