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esquisto

filito | n. m.

Variedade de esquisto argiloso....


esquisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


xisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


esquisito | adj. | n. m.

Que tem requinte, muita qualidade ou que é bem acabado (ex.: esquisita elegância)....



Dúvidas linguísticas



Estou corrigindo um contrato de engenharia, e me deparei com a palavra refratamento. Eles fazem muito uso desta palavra. Ela existe? Nos dicionários que procurei não encontrei. Será que pode me ajudar?
A palavra refractamento (refratamento no português do Brasil) deriva por sufixação do verbo refractar (refratar no português do Brasil) e, apesar de não se encontrar registada nos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, o seu uso é possível visto que está correctamente formada. A palavra refracção (refração no português do Brasil) é mais comummente usada para indicar o “acto ou efeito de refractar” e encontra-se registada nos dicionários de língua portuguesa, pelo que o seu uso é mais aconselhado.



Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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