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esquadrinhamento

esquadrinhador | adj. n. m.

Que ou aquele que esquadrinha; investigador....


cascavilhar | v. tr. | v. tr. e intr.

Remexer para tentar encontrar algo....


escarafunchar | v. tr.

Tirar ou remover sujidade (com dedo, unhas, palito)....


esculcar | v. tr. e intr.

Procurar ou examinar com cuidado; agir como esculca....


esmerilhar | v. tr. | v. pron.

Polir com esmeril....


esmiuçar | v. tr.

Reduzir a pequenos fragmentos....


esquadrinhar | v. tr.

Buscar com cuidado e diligência, e até nos menores recantos....


farejar | v. intr. | v. tr.

Tomar (o cão) o faro....


granjear | v. tr.

Tratar a terra para cultivo (ex.: granjear um terreno)....


indagar | v. tr. | v. intr.

Informar-se, perguntando....


joeirar | v. tr.

Passar pela joeira (ex.: joeirar o trigo)....


lustrar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: lustrar os metais)....


outar | v. tr.

Passar pela joeira (ex.: outar o trigo)....


perquirir | v. tr.

Investigar com escrúpulo....




Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.


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