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espinheiro

charravascal | n. m.

Campo de vegetação, quase impenetrável, constituído por faseoláceas e espinheiros....


paliúro | n. m.

Planta ramnácea chamada também espinheiro....


espinheiral | n. m.

Terreno em que crescem espinheiros....


espinhal | n. m.

Mata ou terreno de espinheiros....


espinheiro | n. m.

Designação dada a diversas plantas, mais ou menos espinhosas, algumas espontâneas e cultivadas em Portugal, como o espinheiro-alvar....


espinho | n. m.

Toda a saliência aguda e picante que nasce do lenho, resultante da modificação de um ramo, de um pecíolo, de uma raiz, e que reveste certas plantas (ex.: árvore de espinhos)....


espinha | n. f.

Nome comum a todas as saliências ósseas alongadas do corpo humano....


espino- | elem. de comp.

Exprime a noção de espinha (ex.: espinocelular; espinocarpo)....


Designação comum a duas espécies de arbustos da família das rosáceas, nativos da Europa, de madeira muito dura e bagas vermelhas....


Planta mimosácea da família das leguminosas, encontrada no Brasil....


Ave passeriforme (Phacellodomus inornatus) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Phacellodomus maculipectus) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Phacellodomus striaticeps) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Anumbius annumbi) da família dos furnariídeos....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.

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