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esfolaram

Diz-se de quem tem aspecto desagradável ou mostra ter doença grave....


esfoladeira | n. f.

Instrumento para esfolar ou tirar a pele....


esfola | n. f. | n. m.

Esfolamento....


sapiroca | n. f.

Inflamação das pálpebras que faz cair as pestanas....


cimento | n. m.

Composição de cal hidráulica com argila ou pó de tijolo, ou de cal simples com pozolana....


escorchador | adj. n. m.

Que ou aquele que escorcha....


esfolador | n. m. | adj. n. m.

O que esfola reses e animais mortos....


branqueador | adj. n. m.

Que, aquele ou aquilo que branqueia....


escorchar | v. tr.

Despojar da corcha ou da casca (ex.: escorchar um sobreiro)....


esfolar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Tirar a pele a....


pirocar | v. intr. | v. tr.

Encalvecer....


esfolado | adj. | n. m.

Que se esfolou....


carnear | v. tr.

Abater e esfolar ou esquartejar animais para consumo (ex.: carnear uma ovelha)....


carneadeira | n. f.

Tipo de faca para abater, esfolar ou esquartejar animais para consumo....



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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