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escrivã

escriba | n. m. | n. 2 g.

Notário; escrivão....


escrivã | n. f.

Religiosa encarregada de escrituração do convento....


escrivão | n. m.

Oficial público que escreve e expede os autos judiciais....


actuário | n. m.

Redactor dos discursos feitos no senado romano e outras assembleias....


culcornim | n. m.

Escrivão de aldeia, na antiga Índia Portuguesa....


tabelião | n. m. | adj.

Oficial público que faz e conserva as notas ou traslados de escrituras e outros documentos autênticos....


eumolpo | n. m.

Género de insectos coleópteros, do qual uma espécie (o escrivão) rói as folhas da videira....


preparo | n. m. | n. m. pl.

Quantia que a pessoa interessada no seguimento de uma causa deposita antecipadamente nas mãos do escrivão para pagamento das custas....


notário | n. m.

Escrivão público de notas....


chanceler | n. m. | n. 2 g.

Antigo magistrado que tinha a seu cargo a guarda do selo real....


distribuir | v. tr.

Entregar ou cometer (uma causa ao juiz, para que a examine ou julgue, ou a um escrivão, para que a processe)....


preparar | v. tr. | v. pron.

Depositar em poder do escrivão respectivo a quantia suficiente para garantir o pagamento das custas (ex.: preparar uma causa; preparar um recurso)....


data | n. f.

Entrega dos autos ao escrivão com o despacho do juiz....


nota | n. f.

Registo das escrituras de um notário, tabelião ou escrivão....


público | adj. | n. m.

Com a assinatura do escrivão por extenso e em presença de testemunhas....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.

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