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escrivã

escriba | n. m. | n. 2 g.

Notário; escrivão....


escrivã | n. f.

Religiosa encarregada de escrituração do convento....


escrivão | n. m.

Oficial público que escreve e expede os autos judiciais....


actuário | n. m.

Redactor dos discursos feitos no senado romano e outras assembleias....


culcornim | n. m.

Escrivão de aldeia, na antiga Índia Portuguesa....


tabelião | n. m. | adj.

Oficial público que faz e conserva as notas ou traslados de escrituras e outros documentos autênticos....


eumolpo | n. m.

Género de insectos coleópteros, do qual uma espécie (o escrivão) rói as folhas da videira....


preparo | n. m. | n. m. pl.

Quantia que a pessoa interessada no seguimento de uma causa deposita antecipadamente nas mãos do escrivão para pagamento das custas....


notário | n. m.

Escrivão público de notas....


chanceler | n. m. | n. 2 g.

Antigo magistrado que tinha a seu cargo a guarda do selo real....


distribuir | v. tr.

Entregar ou cometer (uma causa ao juiz, para que a examine ou julgue, ou a um escrivão, para que a processe)....


preparar | v. tr. | v. pron.

Depositar em poder do escrivão respectivo a quantia suficiente para garantir o pagamento das custas (ex.: preparar uma causa; preparar um recurso)....


data | n. f.

Entrega dos autos ao escrivão com o despacho do juiz....


nota | n. f.

Registo das escrituras de um notário, tabelião ou escrivão....


público | adj. | n. m.

Com a assinatura do escrivão por extenso e em presença de testemunhas....




Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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