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escorvando

cevo | n. m.

Isca (para caça ou pesca)....


escorva | n. f.

Orifício onde se punha a pólvora para dar fogo com as antigas armas....


caçoleta | n. f.

Parte côncava da fecharia das armas na qual se punha a escorva....


fulminante | adj. 2 g. | n. m.

Que lança coriscos ou raios....


torneador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que torneia....


esgaravatar | v. tr.

Remexer (a galinha) a terra com os dedos....


puxa-frictor | n. m.

Instrumento que entra no anel do frictor da escorva da peça para a disparar....


escorvar | v. tr.

Deitar pólvora na escorva de....


espoleta | n. f. | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Artefacto de metal ou madeira que determina a inflamação da carga, nos projécteis ocos....


coifa | n. f.

Rede para envolver o cabelo....


rato | n. m. | adj. n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pequeno mamífero roedor, da família dos murídeos, de cauda comprida, encontrado em todo o mundo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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