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enxertáveis

adoptivo | adj.

Relativo a adopção....


gemado | adj.

Que tem gemas....


dermátomo | n. m.

Área da pele cujas fibras nervosas provêm do mesmo nervo espinal....


botadia | n. f.

Mergulhia de bacelo enxertado....


marmela | n. f.

Pêra flamenga....


oculação | n. f.

Acto de enxertar numa árvore um olho ou gomo de outra....


encostia | n. f.

Técnica de enxerto que consiste em dar um corte lateral no ramo em que se faz o enxerto e no ramo que vai ser colocado junto a esse, uni-los e depois atá-los....


borbulhia | n. f.

Técnica de enxerto que consiste em fazer um corte no ramo em que se faz o enxerto e aí colocar um rebento de outra planta, unindo as duas partes....


estirpe | n. f.

Parte do vegetal que se desenvolve dentro da terra....


enxertário | n. m.

Conjunto dos cabos que atracam as vergas aos mastaréus....


enxertia | n. f.

Trabalho de enxertar....


Instrumento para medir o dorso dos garfos de enxertia....


Tronco ou ramo em que se coloca o enxerto....


brulha | n. f.

Enxerto de borbulha ou escudete....


catapereiro | n. m.

Pereira silvestre para enxertar....


escudete | n. m. | n. m. pl.

Pequeno escudo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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