PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

engome

brunido | adj.

Que se bruniu, que foi lustrado....


gomado | adj.

Que se gomou....


engomadaria | n. f.

Casa ou estabelecimento em que se engoma roupa....


engomado | adj. | n. m. pl.

Que se engomou....


engomadoria | n. f.

Casa ou estabelecimento em que se engoma roupa....


engomada | n. f.

Casta de uva tinta....


merlim | n. m.

Tecido ralo e engomado para forros....


mainata | n. m.

Indivíduo responsável por lavar e engomar a roupa, na antiga Índia Portuguesa, em Angola e em Moçambique....


mainate | n. m.

Indivíduo responsável por lavar e engomar a roupa, na antiga Índia Portuguesa, em Angola e em Moçambique....


engomador | adj. n. m.

Que ou quem engoma....


descanso | n. m.

Acto de descansar (ex.: o descanso durou meia hora)....


engomadela | n. f.

Acto ou efeito de engomar de forma leve ou rápida....


brunir | v. tr.

Polir com lustro....


burnir | v. tr.

Passar a ferro....


correr | v. intr. | v. tr. | v. pron. | n. m.

Ir com velocidade (diz-se de pessoas, animais e coisas)....


engomar | v. tr.

Passar a ferro a roupa metida em goma....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


Ver todas