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engenho

biomolecular | adj. 2 g.

Relativo a biomolécula ou a uma molécula orgânica que é parte constituinte da estrutura de um ser vivo (ex.: engenharia biomolecular)....


argana | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


argolagem | n. f.

Conjunto de argolas nos engenhos de moer cana-de-açúcar....


banguê | n. m.

Engenho de açúcar do sistema antigo....


banguezeiro | n. m.

Proprietário de engenho banguê....


caititu | n. m.

Espécie de engenho de moer mandioca....


calcanha | n. f.

Mulher que varre as caldeiras, nos antigos engenhos de açúcar....


chaprão | n. m.

Barrote ou madeiro a prumo sobre que assentam os eixos de um engenho....


escorinhote | n. m.

Escora que reforça as comportas dos açudes, nos engenhos de açúcar....


exostro | n. m.

Ponte que se estabelecia entre os engenhos de bater muralhas e as ameias destas, para os assaltantes entrarem no recinto fortificado....


late | n. m.

Cegonha (engenho de tirar água dos poços)....


molinote | n. m.

Cabrestante, nos engenhos de açúcar, para os mover a força animal quando falta a água....


monjoleiro | n. m.

Indivíduo que toma conta do engenho chamado monjolo....


monjolo | n. m.

Engenho tosco, movido a água, empregado para pilar milho....


pejadouro | n. m.

Peça dos engenhos de açúcar que serve para fazer parar as rodas....


repartideira | n. f.

Pequena vasilha de cobre com que se reparte o melaço apurado nas formas dos engenhos de açúcar....


reservo | n. m.

Grande relvado em torno da casa grande dos engenhos, e que é empregado como pastagem do gado....


resfriadeira | n. f.

Lugar onde resfria o açúcar nos engenhos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Consultando um site estrangeiro sobre bandeiras e numa tradução apressada encontrei vixiologia como a palavra para o estudo das mesmas. Ora, aparentemente, não existe esta palavra em português. Assim solicito me indiquem qual a palavra correcta.
A palavra correcta para este estudo é vexilologia (a palavra está registada no Dicionário Houaiss e no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras).

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