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enervei

enerve | adj. 2 g.

Enfraquecido; exausto....


encanitante | adj. 2 g.

Que encanita ou causa enervamento ou irritação....


enervação | n. f.

Abatimento; perda de energia; extenuação....


enervador | adj. n. m.

Que ou quem enerva ou deixa nervoso ou perturbado....


encanitado | adj.

Que mostra irritação ou enervamento....


enervado | adj.

Que se enervou ou que mostra irritação ou enervamento....


acalentar | v. tr. e pron.

Acalmar ou acalmar-se, geralmente para adormecer e com afagos, com proximidade corporal ou com cantiga....


arremansar | v. pron.

Ficar, um curso ou uma massa de água, com a superfície imóvel ou aparentemente imóvel....


azedar | v. tr. e intr. | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou ficar com sabor azedo, geralmente após fermentação (ex.: o calor pode azedar a feijoada; o leite azedou)....


calmar | v. tr. e intr. | v. intr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar calmo ou mais calmo....


chatear | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr.

Provocar ou sentir aborrecimento, enfado (ex.: vá chatear outro; essa conversa já chateia; chateei-me porque não havia nada de interessante para fazer)....


desenervar | v. tr. e intr.

Diminuir o nervosismo de; tirar a enervação a....


encanitar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir enervamento ou irritação (ex.: esse tema encanitou algumas pessoas; o que me encanita é aquela maneira de falar)....


enervar | v. tr. | v. pron.

Fazer perder a energia, a força; debilitar; enfraquecer; efeminar....


enfadar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir enfado, tédio....


ouriçar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar semelhante a um ouriço....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.


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